TCU cobra explicações de Graça Foster sobre atrasos de obras

Brasília (DF) – A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi considerada omissa em relação ao atraso das obras da Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) pela ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. A ministra questionou Foster sobre a falta de ação da empresa.

O tribunal aprovou por 4 votos a 3 pedido de audiência prévia de Foster e funcionários da empresa ligados a esse projeto, firmado com a empresa MPE em 2011. Também serão questionados o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e ex-diretores responsáveis pelo contrato. As informações são da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (10).

Na audiência prévia, o questionamento é enviado à pessoa indicada, que responde por escrito ao tribunal. Não há audiência pública.

A relatora do processo, Ana Arraes, no relatório diz que houve favorecimento na contratação “desastrosa e injustificada” da empresa MPE. Também afirmou que, diante dos atrasos na obra, que já chegam a 12 meses, a Petrobras fez alertas à empresa contratada, mas abdicou de aplicar sanções mais fortes.