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Alto custo da energia e competição com mercado chinês preocupam as indústrias do alumínio

As indústrias nacionais de alumínio também não escapam da crise econômica.

O alto custo da energia elétrica, aliado à competição do mercado de importação chinês já começam a causar preocupação entre o empresariado do setor.

Reportagem publicada na edição destra segunda-feira (28), no jornal “O Estado de S.Paulo”, trata do assunto e faz uma análise do contexto.

Em entrevista ao jornal, o presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Milton Rego, destaca que esse é o pior cenário dos últimos 30 anos.

“Estamos no limite da sobrevivência. Se essa situação não mudar logo, em até dois anos podemos chegar ao ponto de não ter mais uma indústria sequer de alumínio no País”, disse.A reportagem mostra que o país possui a terceira maior reserva mundial de bauxita, minério usado na produção do alumínio.E detalha: “no centro dessa crise está o elo mais sensível da cadeia: os produtores do “alumínio primário”, que é matéria-prima usada parar fabricar carros e suprimentos da construção civil, por exemplo. Até 2011, havia sete grandes produtores de alumínio no País. De lá para cá, ano após ano, uma grande fábrica fechou suas portas. ”

Conforme a apuração, “depois de atingir um pico de produção de 1.661 toneladas de alumínio primário em 2008, o setor passou a experimentar uma queda constante na fabricação do metal, até chegar às 962 toneladas entregues no ano passado. ”

E a previsão para este ano não é nada animadora: “o que se espera é uma situação ainda pior, com apenas 780 toneladas produzidas, mesmo volume que o Brasil entregava em 1985. A indústria nacional emprega cerca de 150 mil pessoas e fatura aproximadamente R$ 40 bilhões por ano. De janeiro para cá, 15 mil pessoas foram demitidas.”

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