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Brasil pode ter pior desempenho entre as economia mundiais este ano, diz Banco Mundial

economia_ilustracao-2O Brasil pode ter o pior desempenho entre as principais economias mundiais em 2016. É o que mostra o relatório “Perspectivas Econômicas Globais”, divulgado ontem (6) pelo Banco Mundial, que prevê um encolhimento de 2,5% na economia este ano. A expectativa dos economistas da instituição é de que o país só volte a crescer em 2017, com expansão de 1,4%.

Entre os 23 países apresentados no levantamento, além do Brasil, só a Rússia deve ter contração na economia em 2016, de 0,7%. A previsão é que a economia mundial tenha expansão de 2,9%.

Para o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), o Brasil gastou mais do que podia com a reeleição da presidente Dilma – o que prejudicou a economia do país. “O governo, ao mesmo tempo que queimou as nossas reservas e a nossa poupança interna, principalmente emprestando recursos a governos que tinham alinhamento ideológico com o PT, abriu mão de investir em infraestrutura do nosso país”, afirmou.

O deputado tucano relembra que desde a década de 30 o país não vivia dois anos consecutivos de queda do PIB. “O Brasil está retroagindo a níveis de 10 anos atrás e vai ser muito difícil voltarmos a patamares de 2012, 2011 e 2010.”

Para Marinho, a solução para a crise econômica seria o governo reconhecer os erros cometidos. “O governo precisa deixar de fazer as intervenções grosseiras que vem fazendo na economia, deixar de escolher os ‘amigos do rei’ para que eles tenham financiamentos privilegiados e tratar a economia de uma maneira republicana”, disse.

Ele completa afirmando que é preciso incluir o Brasil na sociedade econômica mundial. “O governo  precisa deixar de virar de costas para quem realmente pode nos ajudar, É preciso interagir com os mercados que importam no mundo, que são os mercados da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia”, explica.

O deputado conclui ressaltando a necessidade de realismo e pragmatismo nas relações comerciais. “Se o governo tiver a coragem de reconhecer os erros e empreender as reformas que são realmente necessárias, como a reforma tributária, a reforma previdenciária, a reforma trabalhista, e fazer o novo pacto federativo, será possível equilibrar novamente o pais”

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