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Brasil será o único entre os maiores PIBs globais em recessão

Economia Bovespa Foto Fabio Pozzebom ABrO Brasil é o único entre as 12 maiores economias e blocos econômicos do mundo que deve registrar queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. Nas previsões no novo relatório “Global Economics Analyst” – produzido pelo Goldman Sachs e divulgado nesta quinta-feira (19), em Londres -, a economia brasileira seguirá em recessão no ano da Olimpíada no país, quando terá contração de 1,6%.

Para analistas, o país precisa recuperar a confiança. No entanto, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) acredita que o país passa por um momento delicado diante das crises atuais econômica e social, com um presidente da República sem liderança, um governo completamente perdido e sem apoio da sociedade e da base parlamentar. “Todos esses elementos fazem do Brasil um mercado não atrativo para investimentos. É uma situação de crise que estamos vivendo, mas quando olhamos para o futuro não conseguimos ver uma luz no fim do túnel, não consegue ver o Brasil apontando para uma saída, uma solução”, disse o tucano, ressaltando que a tendência da taxa de desemprego é aumentar, afetando diretamente a população pelo cenário de conjuntura econômica negativo apontado no relatório internacional.

De acordo com matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo nesta sexta-feira (20), todos os demais 11 países devem ter crescimento no próximo ano. Para o banco, até mesmo a Rússia, que divide com o Brasil o posto de pior desempenho do G-20, deve voltar a registrar expansão em sua economia com previsão de 1,5% no próximo ano.

Na tabela das previsões do Goldman Sachs, outros grandes emergentes terão desempenho bem superior ao esperado para o Brasil: Índia terá avanço de 7,8% e China, de 6,4%. No grupo dos desenvolvidos, não há nenhum país com números negativos. Os Estados Unidos devem crescer 2,2% em 2016, o Japão terá avanço de 1% e o conjunto da zona do euro, de 1,7%. Entre os europeus, o crescimento deverá ser liderado pelo Reino Unido (com 2,7%), seguido pela Espanha (2,5%), Alemanha (1,8%), Itália (1,6%) e

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