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Consumo: cheque especial registra o maior juro em 20 anos

cheque foto marcos santos usp imagensO consumidor que não está conseguindo quitar suas dívidas e, com isso, manter as contas em dia, tem mais uma forte razão para se preocupar.

Em tempos de crise econômica e social, é preciso cautela com o orçamento doméstico, ainda mais quando se trata de taxas de juros.

Números divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (27) dão um panorama nada positivo.

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial atingiram, em setembro, o maior patamar em 20 anos.
Além disso, a taxa média cobrada no cartão de crédito rotativo superou a marca dos 410% ao ano.

Em relação ao cheque especial, os juros cobrados em setembro somaram 263,7% ao ano. A taxa representa um aumento de 10,5 pontos percentuais em relação ao patamar do mês anterior, quando estavam em 253,2% ao ano. É o maior patamar desde setembro de 1995, quando estavam em 271,4% ao ano, de acordo o BC.

Cartões de crédito rotativo – Já os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo, a modalidade mais cara do mercado, voltaram a subir em setembro e atingiram a marca de 414,3% ao ano, informou o Banco Central. O patamar é o maior desde o início da série histórica, em março de 2011.

As informações são do site de notícias G1.

O G1 lembra ainda que uma reportagem publicada recentemente pelo jornal norte-americano “The New York Times” diz que os juros praticados em algumas linhas de crédito no Brasil “fariam um agiota americano sentir vergonha”, citando os dos cartões de crédito.

Segundo um levantamento feito pela consultoria Economatica para a BBC Brasil, apesar da desaceleração econômica, a rentabilidade sobre patrimônio dos grandes bancos de capital aberto no Brasil foi de 18,23% em 2014 – mais do que o dobro da rentabilidade dos bancos americanos (7,68%).

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