
Para subsidiar a energia, o Tesouro Nacional gastou quase R$ 8 bilhões em 2013 e pretendia gastar R$ 9 bilhões neste ano. A despesa de 2013 subiu agora para R$ 13 bilhões, o que, ainda assim, é bem abaixo do considerado necessário pelo setor.
Apesar de não representarem muito em meio aos dados do Orçamento, os R$ 4 bilhões adicionais tornam ainda mais difícil cumprir a promessa, feita no mês passado, de terminar o ano eleitoral com um saldo no Tesouro Nacional semelhante ao do ano passado.
A meta anunciada –poupar o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto, ou R$ 99 bilhões– já depende de uma projeção otimista para o crescimento econômico e para a arrecadação de impostos. No mercado, espera-se um saldo de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
A conta não fecha: reduzir a conta de luz e a inflação faz crescer o gasto público, que alimenta o consumo e leva à elevação dos demais preços.