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Corrupção pode anular compra da Refinaria de Pasadena, afirma procurador

Petrobras CEO Jose Sergio Gabrielli de Azevedo and other Petrobras executives during news conference and visit to Pasadena Refinery System, Inc. in Pasadena, TX after acquiring 50% stake in refinery for $360 million USD. PETROBRAS IMAGE BANK/Richard Carson

A compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pode ser anulada por conta do esquema de corrupção que envolveu o negócio. A afirmação foi feita pelo Procurador Regional da República Carlos Lima, durante coletiva de imprensa realizada na sede da Polícia Federal de Curitiba, no Paraná.

Na 20ª fase de investigações, chamada de “Corrosão”, a Polícia Federal já decretou a prisão temporária de dois envolvidos nas irregularidades. São eles Roberto Gonçalves, que foi gerente executivo das áreas Internacional e de Serviços na Petrobras, e Nelson Martins Ribeiro, apontado como novo intermediário no pagamento de propinas. Além disto, 11 mandados de busca e apreensão e outros cinco de condução coercitiva serão cumpridos pela PF. As informações são do jornal O Globo, em matéria publicada nesta segunda-feira (16/11).

A reportagem revelou, ainda, a existência de um novo operador da Lava Jato: Diego Candolo, que seria responsável pelo pagamento de propina no exterior pela compra da refinaria. Atualmente colaborando com as investigações, Candolo disse ter distribuído, em forma de suborno, US$ 6 milhões a diretores da área internacional da Petrobras, cujo comando é de indicados do PMDB.

As investigações apontam também para novos indícios de corrupção nos contratos relacionados a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As apurações indicam a participação de Glauco Colepicolo Legatti, ex-gerente geral de empreendimentos da refinaria, que teria recebido R$ 400 mil em propinas entre 2013 e 2014. Em troca do dinheiro, Legatti teria facilitado a aprovação de aditivos contratuais que fossem favoráveis à empreiteira Galvão Engenharia.

 

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