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Dilma e cúpula do PT não se entendem sobre política econômica para 2016

991546-21122015-possedsc_4491A cúpula do PT e Dilma Rousseff parecem não chegar a um acordo sobre a política de recuperação econômica a ser desenvolvida pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Enquanto as principais figuras do partido acreditam na necessidade de medidas mais agressivas, a presidente defende ações mais austeras para tentar tirar o país do buraco que ela própria colocou.

O plano econômico preferido entre os petistas inclui o uso de reservas internacionais como forma de estimular o crédito e a redução dos juros na marra, de acordo com matéria publicada pelo jornal O Globo nesta sexta-feira (8). O PT acreditava que a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no comando do Ministério da Fazenda favoreceria a aprovação de um projeto mais arriscado para a economia, mas vem encontrando forte resistência. Integrantes da equipe econômica afirmam que a defesa do uso de reservas internacionais para fomentar o crédito denota desconhecimento, ainda segundo a reportagem.

“Temos que normalizar o ambiente de modo que o crescimento entre na agenda sem deixar de lado o fiscal. Isso vai ficar claro aos poucos. Precisamos de tempo para mostrar alguns resultados”, defendeu um técnico do ministério ouvido pelo O Globo.

Entre as medidas propostas por Barbosa, estão a reforma da Previdência e o enxugamento da máquina pública. O ministro pode ser demitido do cargo, ainda em 2016, por conta do processo do Tribunal de Contas de União (TCU) que investiga os responsáveis pelas pedaladas fiscais do governo Dilma, o que traz uma incerteza ainda maior em relação aos rumos da economia brasileira.

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