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Dívida pública federal já chega a R$ 2,7 trilhões, após subir 3,16% em agosto

economia-brasil-300x1931Brasília (DF) – A dívida pública federal já apresenta os sintomas causados pela recessão econômica em que o país mergulhou, conduzido pela presidente Dilma Rousseff. A dívida, que inclui o endividamento interno e externo do país, subiu 3,16% em agosto, e já chega a R$ 2,688 trilhões. Segundo relatório divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional, a desvalorização do Real fez com que a dívida externa aumentasse 4,35% no mês, atingindo os R$ 134,32 bilhões. Já a dívida interna, 95% do total, subiu 3,10%, para R$ 2,551 trilhões.

As informações são de reportagem publicada nesta terça-feira (29/9) no jornal O Globo. De acordo com a publicação, o resultado da dívida em agosto é fruto de uma emissão líquida de R$ 49,95 bilhões e da desvalorização do real frente ao dólar.

O prazo médio de endividamento também caiu de 4,63 anos em julho para 4,56 anos em agosto, o que, segundo analistas, pode significar o início da deterioração da saúde da dívida. Ouvido pelo O Globo, o analista da Tendências Consultoria Fábio Klein alertou que o encurtamento do prazo pode indicar que “a paciência do mercado está menor”.

O custo da dívida acumulada nos últimos 12 meses também aumentou de 14,99% para 15,93% ao ano. O percentual já está acima da taxa básica de juros, a Selic, que hoje é de 14,25%. De acordo com o professor Fernando Zilveti, especialista em contas públicas da Universidade de São Paulo (USP), os índices são preocupantes, à medida que o estoque tem aumentado a um alto custo de financiamento.

 

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