
Uma clara demonstração de pessimismo em relação aos rumos da economia nacional.
Com isso, embora a cotação da moeda americana tenha se mantido em baixa nas primeiras horas do dia, na expectativa de uma possível vitória do governo, à tarde começou a subir.
As informações são do jornal “O Estado de S.Paulo”, publicadas na edição desta quinta-feira (8).
“Na prática, a percepção é de que, se o Planalto não consegue nem mesmo garantir a manutenção dos vetos, também não conseguirá aprovar pautas mais delicadas, como a volta da CPMF”, destaca a reportagem.
Diante desse cenário, o dólar passou a subir ante o real e encerrar cotado nos R$ 3,8760 no balcão, em alta de 0,83%. Foi o primeiro avanço após três sessões consecutivas de baixa.
As taxas dos contratos futuros de juros seguiram no mesmo sentido do câmbio: a do contrato de janeiro de 2017 fechou em 15,48%, acima dos 15,23% de terça-feira, enquanto a do vencimento de janeiro de 2021 marcou 15,49%, ante a taxa de 15,20% da véspera.