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Em acareação, Bumlai admite ter falado com lobista sobre permanência de Costa na Petrobras

paulo roberto costa foto Agencia BrasilBrasília (DF) – O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, confessou ter discutido com o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, a permanência do ex-diretor Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobras, em 2010. A Polícia Federal (PF) fez, nessa quinta-feira (14), acareação entre Bumlai e Baiano, apontados como intermediadores no esquema de corrupção de propina da estatal.

De acordo com o jornal O Globo desta sexta-feira (15), foi a primeira vez que o empresário admitiu ter conversado sobre a permanência de um diretor da estatal no cargo. O pecuarista negou, no entanto, que tenha intermediado encontro entre Baiano e o ex-diretor com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para tratar de dinheiro para a campanha da presidente Dilma, em 2010.

Na acareação, Baiano manteve a versão que aponta Bumlai como organizador da reunião com Palocci.

Em sua delação premiada, o lobista afirmou que Bumlai sugeriu que Palocci – coordenador da campanha presidencial da petista – fosse procurado. O delator sustentou na acareação que Bumlai agendou a reunião entre Palocci e Costa e que forneceu a ele os dados do local, data e hora.

Segundo o delator, foi acertado o pagamento de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma. O responsável pelo recebimento seria o ex-assessor de Palocci Charles Capella de Abreu. Ele foi ouvido ontem (14) pela PF e colocado frente a frente com seu acusador.

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