As empresas estatais do setor elétrico, em documentos encaminhados à Aneel, fazem críticas ao governo federal em relação ao rombo no setor.
Caberá à Agência decidir sobre a responsabilidade de quem arcará com os prejuízos, estimados em R$ 20 bilhões.
As informações constam em reportagem a respeito do assunto, publicada na edição desta quarta-feira (30), no jornal “Folha de S.Paulo”.
Entre as críticas das estatais, destaca-se a de que medidas indispensáveis teriam deixado de ser executadas pela gestão Dilma em 2014, em função do período eleitoral.
Segundo a reportagem, a Eletrobras, principal estatal do setor, disse que o problema atual das geradoras não se “deve meramente à condições hidrológicas adversas”, mas, sim, a decisões dos gestores do sistema – agentes do governo.
As críticas foram seguidas por Furnas, Eletronorte e outras estatais geradoras de energia.
Conforme a “Folha”, nos documentos, a Eletrobras não aceita a solução apresentada pelo Ministério de Minas e Energia, que quer que as hidrelétricas assumam um risco maior no futuro por não gerar energia. Em troca, terão o contrato de concessão prorrogado para compensar o prejuízo já existente.
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