Parece brincadeira, mas a novela dos empréstimos federais para o Paraná continua. Quase três anos de luta e três liminares favoráveis no Supremo Tribunal Federal ordenando a liberação dos recursos (R$ 817 milhões) do Proinveste não foram suficientes.
Com o evidente objetivo de prejudicar o Paraná, para ajudar o projeto do PT de eleger Gleisi Hoffmann governadora, e com óbvia indiferença de afrontar o Supremo, – que emitiu três liminares determinando que o governo Dilma pagasse o Paraná – o governo federal acaba de invocar mais um pretexto bizarro para não liberar o dinheiro para o estado.
A nova desculpa para não pagar o Proinveste é uma pendência envolvendo o Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep). Nem Franz Kafka, o mestre dos labirintos burocráticos impenetráveis e enlouquecedores, poderia imaginar um roteiro tão tortuoso, tão maligno e tão absurdo.
O novo pretexto que o governo Dilma lançou mão para não liberar o empréstimo para o Paraná é uma dívida acumulada com a liquidação do Badep, que iniciou em 1991 e segue sem desfecho e resultou em uma pendência financeira com o BNDES. É importante destacar que essa questão jamais impediu que o Paraná negociasse normalmente financiamentos com o governo federal nos últimos 23 anos.
O empréstimo do Proinveste foi liberado pelo Ministério da Fazenda em 6 de maio, após quase três anos de negociação. O programa, que beneficiou todos os estados, menos o Paraná, é alimentado com recursos do BNDES e tem o Banco do Brasil como intermediário.
Apesar da autorização da Fazenda e do contrato do estado com o Banco do Brasil estar pronto, falta o repasse do BNDES. Esse foi o novo pretexto do governo federal para lesar o Paraná. Não existe correlação alguma entre a situação do Proinveste, que foi devidamente aprovada pela Fazenda, e a da dívida do Badep.
O dinheiro que o Paraná tenta liberar – é preciso enfatizar sempre – já foi pago a todos – repito, todos – estados brasileiros. Alguns de