Não bastasse o recente rebaixamento do grau de investimento, o país foi incluído no time dos “perdedores”, num segundo grupo entre os mercados emergentes. É o que afirmam gigantes do mercado financeiro.
As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”, na edição desta sexta-feira (23).
A situação da economia brasileira foi destaque em evento da Bloomberg, agência de notícias financeiro operacional, nesta quinta (22), em Nova Iorque. Na ocasião, o diretor da BlackRock, maior gestora de recursos de capital aberto do mundo, criticou a morosidade com que o país “se ajusta ao novo mundo”.
“Vemos vulnerabilidade nos países onde o ambiente político não tem conduzido reformas. Agilidade e amortecedores é o que buscamos; a ausência desses elementos faz com que o país seja um perdedor”, disse Pablo Goldberg, que citou nesse grupo Brasil, Venezuela e Equador.
As perspectivas não são nada animadoras. Em entrevista à “Folha”, ele afirmou que espera uma recuperação do Brasil, “no mínimo”, em 2017, o que depende essencialmente da “reconstrução de credibilidade”.