Publicado na Folha de S. Paulo – 23/11/2015
Em razão do Dia da Consciência Negra, abro hoje a coluna para a desembargadora baiana Luislinda Valois, uma aguerrida brasileira na luta pela igualdade racial:
“A mulher preta brasileira é uma criatura eminentemente resiliente. Eu sou.
É uma mulher apequenada pelo desemprego, pela falta de moradia, pela fome que assola o seu habitat. Que mesmo tendo frequentado escola e universidade, e de lá saído graduada para uma profissão, não é outra mulher. É a mulher preta que sofre o assedio moral, a violência e a discriminação na sala de aula, no médico, no metrô, no escritório.