PSDB – CE

Novo aumento: queda na capacidade das usinas encarecerá energia elétrica em 2016

energia2Brasília (DF) – O brasileiro pagará ainda mais caro pela conta de luz no próximo ano. Critérios definidos pelo governo federal, que serão apresentados ao setor nesta sexta-feira (11), apontaram que a quantidade de eletricidade que cada unidade pode fornecer, a chamada garantia física, deve cair até 10%. As informações são da Folha de S. Paulo desta terça-feira (8).

O jornal citou que a revisão reflete um volume menor de água nas usinas, por causa de seca, desvio de água ou assoreamento. A medida atinge inclusive usinas que renovaram as concessões sob as regras definidas pelo governo em 2012 e, portanto, vendiam a preços menores.

De acordo com a reportagem, a revisão implicará na queda da porcentagem de energia mais barata que as distribuidoras podem contratar. Elas precisarão, portanto, suprir seus consumidores com eletricidade de outras usinas mais caras, como térmicas e eólicas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, apenas nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a energia subiu em média 52,3%

Ainda segundo a Folha, a reavaliação da capacidade das usinas era para ser feita até o final de 2014. Levando em consideração o atraso, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério da Energia apresentasse um plano de reavaliação, que, por sua vez, deveria ter sido concluído em 2004. O ministério, no entanto, conseguiu adiar o prazo em 10 anos.

O país acumula desde então um déficit na geração de energia de aproximadamente 3.500 megawatts, cerca de 7% da capacidade de geração das hidrelétricas. Para suprir essa deficiência, desde 2008 o governo passou a leiloar o que chama “energia de reserva”, a um custo de R$ 54 bilhões até 2013, valor que será pago ao longo de 20 anos. Outros custos relacionados à produção dessas usinas já somam R$ 1,8 bilhão, sem contar valores de 2014 e 2015.

Clique aqui para ler a íntegra no site da Folha.

Ver mais