
Com a publicação da MP e das emendas inseridas pelo relator na Câmara, o então deputado Moreira Mendes (PSD-RO), o problema foi resolvido.
É o que mostra reportagem sobre o assunto, na edição desta quinta-feira (29), do jornal “Correio Braziliense”.
A matéria relata que originalmente, a proposta do Executivo previa estender até 2020 benefícios fiscais à indústria automobilística com base em créditos do Impostos de Produtos Industrializados (IPI) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O governo estimou a perdas com arrecadação em R$ 4,5 bilhões nos cinco anos seguintes à sua aprovação, mas um estudo da Consultoria do Senado apontou renúncia fiscal até quatro vezes maior: R$ 18 bilhões.De acordo com relatório da Polícia Federal, graças às modificações no Congresso, a Lei nº 12.407/2011, sancionada por Dilma Rousseff (PT) e originária da MP, “saiu melhor do que encomenda para as empresas da indústria automotiva”.
“Além de criar benefícios, de quebra derrubou a razão de ser dos autos de infração constituídos em seu desfavor exonerando-se assim os bilionários créditos tributários que deveriam pagar à União”, diz a PF. A Ford devia R$ 3 bilhões no Carf. A MMC, R$ 265 milhões.