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PIB deve cair 3,5% em 2015, pior índice desde 1990, e inflação fecha o ano em 10,44%

aum_cred_set92-850x566O governo de Dilma Rousseff pode fazer o Brasil apresentar os dados econômicos mais negativos dos últimos 25 anos. De acordo com a previsão de economistas do mercado financeiro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 10,44%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) registrará retração de 3,5%, o que seria o pior resultado desde 1990, quando a queda foi de 4,35%. As informações são de reportagem do portal de notícias G1 publicada nesta segunda-feira (7/12).

Tanto a inflação quanto a PIB mostraram valores acima das estimativas apresentadas na semana passada pelo Boletim Focus, do Banco Central. Segundo as previsões do órgão, o IPCA fecharia o ano em 10,38%. Já o PIB encerraria 2015 com recuo de 3,19%.

Os dados revelam que o IPCA sofreu o décimo primeiro aumento consecutivo. Economistas ouvidos pelo G1 acreditam que a alta do dólar e dos preços administrados, tais como telefonia, água e combustíveis, foram os principais responsáveis pelo crescimento da inflação.

Os resultados do PIB devem ser ainda mais preocupantes. No caso de a previsão dos economistas se confirmar, esta seria a primeira vez da história em que a economia apresentou recuo por dois anos seguidos. A série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi iniciada em 1948.

O relatório do Banco Central apresentou, ainda, dados relativos ao câmbio. De acordo com o estudo, 2015 deve se encerrar com o dólar valendo R$ 3,95. Para o final de 2016, a previsão indicou o valor de R$ 4,20. Já a balança comercial revelou o mesmo resultado da última projeção: US$ 15 bilhões de superávit em 2015. Para o ano que vem, o superávit esperado é de US$ 31,44 bilhões, abaixo dos US$ 31,68 bilhões apontados no último levantamento. Por fim, o relatório Focus projetou uma queda de US$ 62,8 bilhões para 62,60 nos investimentos estrangeiros no Brasil. Em 2016, o valor passou de US$ 58 bilhões para US$ 57 bilhões.

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