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Reajuste para servidores custará R$ 50 bilhões ao governo até 2019

esplanadaOs gastos com a folha de salários de servidores vão saltar de R$ 151,5 bilhões, em 2015, para R$ 201,5 bilhões em 2019. A estimativa inicial era de que o custo adicional seria de R$ 32,2 bilhões, mas como o Ministério do Planejamento resolveu conceder aumentos diferenciados a conta foi revisada para R$ 50 bilhões.

Os militares e as carreiras típicas de Estado serão os mais beneficiados e terão reajustes médios de 27,9%, escalonados. Já para o chamado “carreirão”, que agrega o maior número de pessoas, o aumento será de 10,8% – sendo que a primeira parcela de 5,5% será paga em agosto deste ano e outros 5%, em janeiro de 2017. No entanto, esses servidores terão que abrir uma nova frente de negociação no próximo ano.

De acordo com a matéria do jornal Correio Braziliense desta quarta-feira (6), a costura do acordo com o governo federal aconteceu durante 6 meses, mas como as carreiras de Estado, que englobam o Banco Central, o Tesouro Nacional e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criaram dificuldades para o acordo, o Ministério do Planejamento acabou cedendo. Com a perspectiva de queda da inflação, a promessa é que os servidores passem a ter ganho real a partir de 2017. No acordo anterior, com a disparada do custo de vida, o poder de compra acabou corroído.

Segundo o jornal, o governo fez, em junho de 2015, uma proposta de correção linear de 21,3% para todos os servidores, em quatro parcelas anuais, de 2016 a 2019. “No entanto, a fraca popularidade da presidente Dilma Rousseff e a necessidade de angariar apoio da base aliada forneceram combustível para que a proposta fosse modificada”, afirma O Globo.

Segundo o jornal, o governo fez, em junho de 2015, uma proposta de correção linear de 21,3% para todos os servidores, em quatro parcelas anuais, de 2016 a 2019. “No entanto, a fraca popularidade da presidente Dilma Rousseff e a necessidade de angariar apoio da base aliada forneceram combustível para que a proposta fosse modificada”, afirma O Globo.

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