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Representantes da indústria e empresários criticam o aumento de impostos proposto pelo governo

industria-300x207Brasília (DF) – O aumento de impostos proposto pelo governo federal nesta segunda-feira (14/9) para tentar equilibrar as contas não foi visto com bons olhos por setores da indústria e empresários. Para o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o pacote de medidas da presidente Dilma Rousseff vai acabar penalizando a sociedade.

“O governo não cortou na carne nada. Foi feito apenas mudança das fontes: o que era do Tesouro passou para emendas parlamentares. E a sociedade vai pagar o pato mais uma vez”, disse, em reportagem publicada nesta terça-feira (15/9) no jornal O Globo. O presidente da Fiesp acrescentou que a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e o aumento no imposto sobre ganho de capital não são “de interesse do país”.

A Associação Comercial de São Paulo e a Federação das Associações Comerciais do Estado de SP também criticaram a volta da CPMF. Para o presidente das entidades, Alencar Burti, o aumento de imposto “vai drenar dinheiro das empresas e dos consumidores, agravar a recessão e afetar negativamente na arrecadação”.

A Confederação Nacional das Indústrias afirmou que “não concorda com o aumento de carga tributária e defende reformas estruturais, como as da previdência, trabalhista e tributária”.

Já o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, destacou em nota que os problemas do Brasil são estruturais, já que “gasta-se mais do que se arrecada”.

“O pacote de medidas […] apresenta o pecado capital de sempre: não ataca a causa dos desequilíbrios fiscais que vêm deteriorando a confiança das empresas e das famílias do país”, completou.

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