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Revisão da meta de superávit do Brasil “corrói a fraca credibilidade fiscal do governo”, diz agência Moody’s

prestacao_de_contas_120908_trescBrasília (DF) – A crise econômica e social conduzida pela administração da presidente Dilma Rousseff levou o Brasil a uma perda de confiança sem precedentes. Após o rebaixamento do grau de investimento do Brasil pelas agências de classificação de risco Standard & Poor’s e Fitch, a agência Moody’s divulgou uma nota em que afirma que a revisão da meta de superávit primário do Brasil deste ano “corrói a já fraca credibilidade fiscal do governo”.

As informações são de reportagem desta quarta-feira (28/10) do jornal O Globo. De acordo com a publicação, para a Moody’s a revisão da meta do superávit também ameaça enfraquecer o “já debilitado sentimento doméstico”. A Moody’s é a única entre as grandes agências de classificação de risco que ainda não alterou a nota do Brasil após a piora da situação econômica e fiscal do país.

Em nota, a agência ressaltou que o anúncio do governo de que a meta seria alterada não foi uma surpresa. “Já prevíamos um déficit primário de 1% do PIB desde setembro, déficit este que está incluído em nossas projeções para os principais indicadores fiscais do país”, diz o texto.

A meta de superávit do governo para este ano era de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em julho, o governo revisou o número para 0,15%. Nesta terça-feira (27/10), porém, o ministro da Fazenda Joaquim Levy anunciou que a gestão espera agora um déficit de 1% do PIB para 2015 – a mesma previsão que tinha feito a agência Moody’s.

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