Brasília – Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste domingo (12), o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), afirmou que o presidente Michel Temer possui legitimidade constitucional no exercício da presidência da República.
O senador também ressaltou que o peemedebista não possui ainda autoridade política “que decorre de sua função constitucional”. “O desempenho é que vai garantir essa legitimidade. A provisoriedade é uma hipoteca que paira sobre o desempenho, e precisa ser resgatada”.
Perguntado sobre qual foi o pedido feito por Temer ao convidar o tucano para assumir a liderança do governo no Senado, o tucano afirmou que o presidente pediu “um bom diálogo com todas as forças políticas, inclusive com a oposição”. O chefe do Executivo também reforçou a necessidade de “levar o País novamente à normalidade, ao respeito à legislação, à normalidade financeira, portanto enfrentar o grande problema do ajuste fiscal”.
Ao falar de sua relação política com Michel Temer, Aloysio Nunes destacou que o canal de diálogo entre os dois é aberto. “Eu tenho uma relação muito antiga com o presidente. Eu o conheci na Faculdade de Direito do Largo Francisco, em 1963. Ao longo desses anos tivemos vários momentos de proximidade política e funcional, no PMDB”, disse. “Sempre foi uma convivência muito cordial”.
Questionado sobre o andamento da Lava Jato, o líder afirmou que a operação “veio para ficar e vai durar”. Para ele, as investigações mostram que um mundo velho de se fazer política e a promiscuidade entre interesses públicos e privados estão desabando. “E ainda bem que estão morrendo. Então, é o Brasil velho que está morrendo”.
Aloysio Nunes também reafirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff não irá voltar ao Poder e o Senado votará pelo seu afastamento definitivo “com uma margem maior que os 55 votos da primeira votação”. “[Se Dilma voltasse,] o Brasil afundaria numa crise muito maior do que esta. É combater a doença com o remédio que já matou o doente”.
“Até as pedras da rua sabem que [Dilma Rousseff] é uma pessoa que tem total inépcia, irresponsabilidade, e ausência completa de liderança”, reforçou o paulista.
*Da assessoria do senador
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