Brasília (DF) – Novo delator da Operação Lava-Jato, o ex-vereador do PT de Americana Alexandre Romano afirmou, em delação premiada validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que a senadora petista Gleisi Hoffmann e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, teriam se beneficiado de recursos desviados do Ministério do Planejamento. As informações são do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (22).
De acordo com o depoimento de Romano, a senadora teria sido beneficiária de propina do esquema por meio do advogado Guilherme Gonçalves, responsável jurídico da campanha eleitoral de Gleisi. O escritório de Gonçalves é alvo da Operação Lava-Jato.
Romano foi preso em agosto durante a fase Pixuleco 2 da Lava-Jato, que investigou corrupção no Ministério do Planejamento envolvendo a Consist Software, responsável pelo crédito consignado da pasta.
Reportagem da Folha de S. Paulo de hoje relata ainda que, segundo investigadores da Lava-Jato, os desvios na pasta chegam a R$ 51 milhões desde 2010. Na época, Bernardo era o ministro.
(Da assessoria do PSDB Nacional)