Os indicadores econômicos do Brasil ainda não param de piorar e sequer mostram alguma tendência de estabilização no curto prazo. A avaliação é da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, primeira a retirar do país o grau de investimento, uma espécie de selo que identifica as nações que são boas pagadoras. As informações são de matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta terça-feira (24/11)
Em setembro, a S&P havia rebaixado a nota de crédito soberana do Brasil de BBB- para BB+. Os principais motivos que levaram a este rebaixamento foram a deterioração dos números da economia brasileira e as incertezas políticas.
Ouvida pela reportagem do Estadão durante o seminário “Reavaliação do Risco Brasil”, realizado pelo Centro de Economia Mundial da FGV, a presidente da S&P no Brasil, Regina Nunes, indica a possibilidade de um novo rebaixamento caso as perspectivas negativas não sejam alteradas. “A gente não vê estabilização dos vetores que trouxeram o Brasil para o grau especulativo”, alertou. Durante sua apresentação no seminário, Regina citou a inexistência de uma dinâmica de dívida estável no país como um dos principais motivos para tal instabilidade.
Para o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), a possibilidade de o país ser rebaixado mais uma vez por agências internacionais é consequência direta da má gestão do governo petista. “Economicamente, nós vimos apenas remendos. Não tivemos proposições que pudessem colocar o Brasil no rumo, não tivemos as reformas estruturais que o país precisa. Politicamente, a situação é ainda pior, o que se vê é apenas um toma lá dá cá”, completou.
Da assessoria do PSDB Nacional
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