O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou a aliados que não acredita na retomada da presidente afastada Dilma Rousseff ao poder. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira (18), a avaliação vem sendo feita pelo peemedebista desde o desfecho da votação no Senado que sacramentou o afastamento de Dilma, na última semana.
Segundo a Folha, Renan sempre foi visto como o “último bastião” da governabilidade de Dilma e só se afastou da petista nos últimos capítulos do processo de impeachment. Para o senador, nem mesmo uma gestão tortuosa do presidente interino Michel Temer (PMDB) e ameaças de parlamentares petistas que prometem obstruir a tramitação de importantes projetos para o país no Congresso seriam capazes de reerguer Dilma politicamente.
O Senado afastou Dilma por até 180 dias. Nesse período, vai analisar as denúncias de que a petista cometeu crime de responsabilidade com as chamadas “pedaladas fiscais”. A presidente deixará oficialmente o cargo se o pedido final de impeachment for aprovado pela Casa Legislativa com o apoio de pelo menos 54 senadores. Na primeira fase do julgamento, 55 dos 81 senadores foram favoráveis ao afastamento temporário de Dilma.
O jornal informou ainda que Renan foi pela primeira vez ao Planalto para uma reunião com presidente interino nesta terça-feira (17). Temer precisará da colaboração do presidente do Senado para aprovar medidas importantes para a economia. A mais urgente delas é a mudança na meta fiscal brasileira – em torno de R$ 160 bilhões, bem acima do previsto pelo governo Dilma – que precisa ser votada pelo Congresso até o próximo dia 22 ou afetará o pagamento das despesas do governo, comprometendo até contas de luz e telefone.
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*Da assessoria do PSDB Nacional
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