“Um novo Estado para uma nova sociedade” assim começa a obra de Fernando Henrique Cardoso que apresenta as diretrizes de seu plano de governo. O projeto Avança Brasil foi de longe uma das maiores ações da história do governo federal tratando de inúmeros projetos que envolvia diversas áreas como: economia, política, sociedade, educação, saúde e etc tendo como meta a modernização do país. Para isso, os investimentos em infraestrutura eram considerados como “os pilares para sustentar a expansão da economia nos próximos anos”. O Avança Brasil foi resultado de outro Projeto tucano em andamento na esfera federal, o Brasil em Ação que o PT mudou de nome e de conduta ética e chamou PAC, sendo que a ‘mãe do PAC’ foi apeada do poder.
O Avança Brasil foi inovador, renovador e revolucionário. Era um Programa para principalmente para superar atrasos, modernizar os serviços, integrar com a economia internacional e buscar uma melhor distribuição de renda. Uma das principais obsessões do Programa Avança Brasil era ‘Incluir os excluídos’, nisto é impossível alcançar esta meta sem crescer economicamente, sem gerar empregos, sem uma educação universalizada em todos os níveis, sem equilíbrio fiscal e sem melhores programas sociais. É o que o Presidente Fernando Henrique chamava de ‘Progresso material e progresso social’. Muito antes de Lula soltar a bravata do ‘Fome Zero’, o PSDB já pensava e já agia para eliminar a fome neste prograna Avança Brasil, além disso o combate à Pobreza e à exclusão social, bem como melhorar a a distribuição da renda eram defendidos agressivamente por FHC. O Avança Brasil apostava na geração de empregos para atingir tal objetivo, e uma das principais formas de gerar empregos era investir em infraestrutura e desenvolvimento urbano.
No Distrito Federal, também precisamos de um novo DF para uma nova sociedade. A sociedade se modernizou, mas o Governo de Brasília não acompanhou essa mudança. Desde 2010, nunca mais o DF teve um gestor no comando, sempre teve governador de plantão. Agnelo Queiroz do PT foi o maior desastre político, econômico e social que já ocorreu na história de Brasília e hoje algumas atitudes tomadas por Rollemberg assemelham-se as de Agnelo.
Brasília precisa avançar. Brasília precisa sair da barra da saia dos recursos federais e produzir com a riqueza de sua gente. O Fundo Constitucional foi um marco importante na história orçamentária do DF, mas não pode ser principal fonte de receita distrital, o Governo de Brasília deve criar novos mecanismos de arrecadação e arrecadação não melhora se tiver em uma situação econômica ruim. E é aí que nós podemos separar gestor de governador de plantão. O gestor vai arrumar uma forma de fazer e acontecer, o governador de plantão vai culpar o cenário externo pela sua inércia.
No Avança Brasil, FHC mostrou como um gestor deve fazer. Primeira coisa a se fazer no Distrito Federal é incluir os excluídos, isto é, dar dignidade àqueles que não têm condição de ter acesso aos serviços comuns do Estado como Saúde e Educação; É inadmissível no século XXI que ocorra casos como os do Hospital Regional de Sobradinho que está sucateado, é inadmissível que em pleno 2016 a população da Fercal não tenha acesso à Escola de Ensino Médio na cidade, isso tem que ser providenciado com agilidade; Incluir os excluídos é importante, pois não há avanço se há exclusão seja essa exclusão social ou material. É preciso dar dignidade às pessoas. A fome ainda é uma realidade em Brasília, pesquisas do PNAD/IBGE revelam que mais de 15% da população vive alguma insegurança alimentar, sendo que quase 5% vive em situação de miséria, isso na capital do país!
Precisamos superar de uma vez por todas esse problema da fome no Distrito Federal, e isso passa pela retomada de programas sociais distritais para dar mais segurança alimentar à sociedade, mas programas efetivos, que resolvam o problema e não paliativos que torna o cidadão dependente do Programa. Não da para avançar sem gerar empregos e não da pra falar em geração de empregos esquecendo-se da infraestrutura e desenvolvimento urbano. A construção civil precisa ser mais valorizada em Brasília. Brasília precisa retomar o crescimento econômico e isso passa necessariamente em um maior investimento no setor produtivo, um maior investimento na Construção Civil. A Construção civil gera emprego e renda em todas as esferas sociais, não é possível falar de desenvolvimento e esquecer-se da construção civil. Para avançar precisamos de um equilíbrio fiscal que passa necessariamente em gastar menos com folha de pagamento, gastar menos com a estrutura do Estado. Estado eficiente é o que faz. A partir do momento que o Estado passa a ser um gerenciador de folha de pagamento, não é mais Estado, é RH.
Por isso o DF precisa avançar! E para o DF avançar as bandeiras históricas do PSDB estão aí para fazer isso acontecer. Um novo DF para uma nova sociedade.
Lucas Pinheiro
Coordenador de Estudos e Pesquisas do ITV-DF
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Assessoria de Comunicação
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