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Brasileiros voltam a estocar alimentos em casa para fugir da inflação

Inflacao-foto-DivulgacaoUm hábito dos brasileiros que era comum há mais de 20 anos, e que foi diminuído quando houve o combate à hiperinflação por meio do Plano Real, retorna ao cotidiano das pessoas: estocar alimentos na dispensa. A ideia é economizar com as compras neste momento de inflação.

De acordo com matéria do jornal Correio Braziliense deste domingo (21), a necessidade de estocar mercadorias, principalmente alimentos não perecíveis, está tão latente, que as vendas dos supermercados estão se concentrando nos primeiros 15 dias do mês. Na segunda quinzena, em média, o movimento nas lojas chega a cair 70%.

Segundo o jornal, as compras de mês se intensificaram a partir do segundo semestre do ano passado, quando as famílias sentiram o corte no orçamento provocado pela forte alta das tarifas do governo Dilma, sobretudo, as de energia elétrica. Cálculos da Associação Paulista de Supermercados (Apas), que acompanha o movimento do principal centro consumidor do país, aponta que 40% do volume total de vendas do setor estão concentrados nos dez primeiros dias do mês. O gerente do departamento econômico e de pesquisas da entidade, Rodrigo Mariano ouvido pelo Correio, afirma que está se voltando ao quadro que prevalecia antes do Plano Real, quando 60% a 70% das vendas se concentravam nos primeiros dez dias. “É bem provável que esse movimento se aprofunde ao longo do tempo, se a inflação não cair. A alta dos preços é muito ruim para os consumidores, sobretudo os mais pobres”, avalia.

Desde 2011, quando a presidente Dilma Rousseff tomou posse, a inflação está em alta. Em 2015, atingiu 10,67%, a maior em 13 anos. Em janeiro, os alimentos sofreram o maior reajuste para o mês: 2,28%.

 

*Do PSDB Nacional

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