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Campanha de Dilma de 2014 foi abastecida com propina do Petrolão, revela ex-presidente da Andrade Gutierrez

LM_Dilma-Rousseff-visita-aviao-KC-390-Embraer_03005042016Brasília (DF) – A presidente Dilma Rousseff contou com a ajuda de dinheiro proveniente de propinas para se reeleger à Presidência da República em 2014. É o que revelou em delação premiada o ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Segundo ele, a empreiteira, a segunda maior do país, fez doações de aparência legal às campanhas de Dilma e de seus aliados, em 2010 e 2014 – mas com dinheiro que veio de propinas de obras superfaturadas da Petrobras e do setor elétrico.

Reportagem desta quinta-feira (07/04) do jornal Folha de S. Paulo informa que o ex-presidente da empreiteira apresentou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma planilha em que detalhou o financiamento a partidos, em forma de doações eleitorais legalizadas.

Em 2014, por exemplo, a Andrade Gutierrez doou R$ 20 milhões ao comitê de campanha de Dilma Rousseff. Também foram registradas doações em 2010 e 2012. O jornal apurou ainda que cerca de R$ 10 milhões doados às campanhas de Dilma estariam vinculados à participação da empreiteira em contratos de obras públicas.

Para o deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP), a legalidade da doação não diminui o fato de que foi dinheiro ilícito que patrocinou a campanha do PT. O parlamentar ressaltou a ironia de uma presidente que teve as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e que responde a um processo de impeachment na Câmara ter financiado a sua campanha com dinheiro de corrupção.

“O PT maquiou operações ilegais, pixulecos e recursos de doações proporcionais a contratos para conseguir se manter no poder. Apoiou todas as suas ações eleitorais em dinheiro proveniente de propina. Fica claro que a presidente Dilma se aproveitou desse esquema para a eleição em 2010 e reeleição em 2014”, destacou.

Obras do PAC

Segundo Otávio de Azevedo, a propina que abasteceu a campanha de Dilma tinha origem em contratos da Andrade Gutierrez para a execução das obras do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), da usina nuclear de Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte. Todos os empreendimentos estão entre os dez maiores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vitrine da propaganda petista. A delação engloba ainda o pagamento de propinas relacionadas a obras de grandes estádios da Copa do Mundo de 2014.

O deputado Bruno Covas acrescentou que a utilização de dinheiro de propina na campanha presidencial é mais uma improbidade que contribui para a já inexistente credibilidade da presidente Dilma Rousseff.

“A presidente Dilma já não tem mais legitimidade, não tem amparo e nem apoio político para governar o país porque, nos últimos 14, 15 meses, tudo o que conseguimos foi uma crise política e econômica sem precedentes. Esse governo não tem razão para continuar. Acredito que esse fato novo fortalece ainda mais o pedido de impeachment atualmente em análise na Câmara. Isso vai ajudar os deputados a favor do impeachment a tomar uma decisão”, completou Covas.

*Do PSDB Nacional

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