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Com déficit histórico de funcionários, Banco Central perde força na fiscalização

banco_central_3Brasília (DF) – Após o corte no orçamento da Polícia Federal e da Receita Federal, é a vez de o Banco Central (BC) ligar o alerta. De acordo com o sindicato que representa os servidores do BC, o órgão registrou um déficit histórico aproximado de dois mil funcionários e encontra dificuldades para detectar transações financeiras suspeitas. As informações são do jornal O Globo desta terça-feira (12).

O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) criticou o quadro, e disse que a condição passa a sensação de que o objetivo do governo é fazer uma blindagem para impedir o avanço das investigações de operações como a Lava-Jato. “São órgãos de extrema importância para o desenvolvimento do país que estão sofrendo com o descaso deste governo. A falta de compromisso com o funcionamento correto do país é lamentável e extremamente preocupante”, afirmou.

Regulação
As normas vigentes estipulam que os bancos privados têm a obrigação de informar qualquer movimentação atípica à Coordenação-Geral de Assuntos Financeiros (Coafi). Muitas vezes há omissão da informação e cabe ao BC detectar o problema. De acordo com a reportagem, a Operação Lava-Jato, por exemplo, já identificou a participação de bancos privados em transações irregulares e lavagem de dinheiro.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Piffer, os bancos têm deixado de informar as movimentações suspeitas ao Coafi porque sabem que o BC não tem mais a estrutura necessária para fiscalização. O jornal O Estado de S. Paulo destacou na edição dessa segunda-feira (11) que 13 instituições financeiras são investigadas pela Lava-Jato.

O deputado Miguel Haddad citou ainda como uma das “marcas” do PT o fato de o governo deixar de estimular a nomeação de técnicos concursados e privilegiar o inchaço da Estado com apadrinhados políticos. “É um disparate. Um malfeito digno de uma gestão ineficiente, inoperante e sem controle nenhum da gestão do país. O governo da presidente Dilma não pode mais comandar o país”, completou.

Da assessoria do PSDB Nacional

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