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Com vendas fracas no Natal, comércio apela para megaliquidações no início do ano

comercio_saaraCom o país em crise após 13 anos de governos do PT e produtos encalhados nas prateleiras, grandes varejistas estão apelando para megapromoções no início de 2017. Em algumas lojas, os descontos são de até 70% em cima dos preços praticados em 2016 após vendas fracas no Natal, que registraram recuo ante o resultado do comércio para esse mesmo período em 2015. Uma pesquisa da Fecomércio de São Paulo, com dados da Boa Vista SCPC, mostra que a queda nas vendas na semana que antecedeu o último Natal foi de 4,8% em comparação com 2015.

O economista e deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) explica que as liquidações de janeiro são uma resposta à queda nas vendas do Natal.

“Esse ano de 2016 foi muito duro para o varejo no Brasil. A área de comércio sofreu de uma forma extraordinária em função da nossa estagnação econômica. Não é fácil um país como o nosso ter uma retração de 3,5% do Produto Interno Bruto. E isso em cima de uma base já deprimida do ano anterior.”

O tucano também alerta que, mesmo com promoções tentadoras, o consumidor deve controlar os gastos, já que o patamar de inadimplência dos brasileiros ainda é alto. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o nível de endividamento chegou, em dezembro de 2016, a 56,6% das famílias.

“Os brasileiros que estão indo às compras – e com justo receio de se endividarem – vão evidentemente voltar a se entusiasmar, mas não para se endividarem novamente, e sim para gastar e retomar o crescimento da nossa economia, diante de um cenário que lhes dá o conforto de saber que vão conseguir pagar suas dívidas.”

Para 2017, o comércio ainda deverá ser impactado pelos vestígios de dois anos seguidos de forte recessão econômica.  Além disso, estimativas da Fecomercio apontam que o varejo pode deixar de ganhar até R$ 10,5 bilhões neste ano devido aos feriados nacionais prolongados.

*Do PSDB Nacional

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