Acabou há pouco a reunião da CPI do Carf que ouviu o depoimento da ex-assessora da casa Civil Lytha Spíndola.
Ela negou envolvimento na acusação de que teria influenciado a aprovação de medidas provisórias (MPs) que deram benefícios fiscais a empresas do setor automobilístico.
“Questionei a depoente a respeito de alguns e-mails enviados por ela, em maio de 2011, aparentemente pedindo sugestão em relação à redação e o assunto era a MP 512. Mas ela se recusou a falar detalhes. Apenas certificou que as acusações já estão explicadas no processo e que, por orientação dos advogados, não discutiria o assunto na Comissão”, declarou o deputado federal Izalci (PSDB/DF).
A reunião da CPI foi encerrada por falta de quórum, depois da aprovação de requerimentos de informação: um a respeito dos julgamentos em pauta no Carf, outro sobre os nomes dos escritórios de advocacia que atuam nos processos e um terceiro solicitando cópias dos inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre o caso do banco Bradesco.
Também foi aprovado convite para que o coordenador-geral da Polícia Fazendária, Bráulio Cezar Galloni, preste depoimento à CPI.
Estavam na pauta ainda requerimentos para convocação dos empresários André Gerdau, da metalúrgica Gerdau, e Walter Faria, da Cervejaria Petrópolis, e do presidente do banco Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, entre outros.
O Bradesco, a Gerdau e a Petrópolis são apontados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal como suspeitos de contratar esquema de corrupção em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão do Ministério da Fazenda responsável por julgar recursos de empresas autuadas pela Receita Federal.
Nas últimas tentativas de convocação de empresários, não houve quórum para deliberação.
*Com informações da Agência Câmara
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