Ontem, mais uma vez, na CPI que investiga esquema de venda de sentenças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o depoente permaneceu em silêncio. Muitos deles têm usado do recurso do habeas corpus para não falar.
O importante depoimento do advogado Mauro Marcondes Machado, da Marcondes & Mautoni (M&M) também não aconteceu. “Mesmo assim, acabei conseguindo que ele me confirmasse com um gesto a informação de que havia recebido ameaça do lobista Hallyson Carvalho já condenado por crime de extorsão”, contou o presidente do PSDB/DF, deputado Izalci, que ainda disse que o depoente fez um aceno com a cabeça confirmando que foi ameaçado.
Mauro Marcondes é investigado na operação Zelotes da Polícia Federal que apura a compra de sentenças em favor da indústria automobilística. Há ainda a suspeita de que a Medida Provisória 471 também tenha sido feita sob encomenda para beneficiar o setor.
“O fato do depoente ficar calado prejudica muito o nosso trabalho na Comissão. Nós precisamos buscar mecanismos para aperfeiçoar a legislação da CPI para que o depoente tenha benefícios, assim como acontece nas delações premiadas, caso contrário teremos dificuldades em ouvi-los”, alertou Izalci
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