Juristas e líderes do PSDB subiram à tribuna, nesta sexta-feira, para enfatizar a legalidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Um dos autores do pedido de afastamento, Miguel Reale Júnior afirmou que as infrações administrativas cometidas pela petista são crimes contra a pátria, e que resultaram nos piores problemas econômicos e sociais enfrentados hoje pela população brasileira.
“Qual é o crime pior para o brasileiro, para o homem no seu cotidiano? É pôr a mão no bolso do Tesouro e levar alguns milhares de reais ou destruir a economia brasileira e a capacidade de produção de vida digna, com o seu salário equilibrado e mantido? Não! O que aconteceu? Aconteceu o seguinte: os salários foram sendo reduzidos pela inflação ou perdidos pelo desemprego. Há 10 milhões de brasileiros desempregados, e isso tem relação direta com as pedaladas. Portanto, o crime é um crime contra a Nação”, disse.
O deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP), que falou pela liderança da Oposição, pediu que os parlamentares votem pela admissibilidade. Destacou ainda que a presidente é também responsável por condutas que, apesar de não constarem no processo de impeachment, causaram impactos negativos à moral, à economia e à ética brasileira.
“Nós devemos aprovar sim a admissibilidade para que o Senado possa processar a julgar a presidente Dilma pelos crimes que ela cometeu. E não venham dizer que a presidente Dilma é uma pessoa honrada, porque ela quem autorizou a compra de Pasadena, um ato que simboliza o Petrolão. E foi ela quem mandou Lula usar o ato de nomeação em ato de necessidade”, destacou.
Ambos os oradores levaram ao Plenário detalhes sobre os crimes de responsabilidade contidos no processo. As pedaladas fiscais, a edição de decretos sem autorização do Legislativo e o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal são os principais fatores que podem levar Dilma a perder o mandato.
*Do PSDB Nacional
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