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Crise leva cerca de 1,3 milhão a deixar de ter plano de saúde no Brasil em 2016

sus saúde FOTO EBCCaiu em quase 3% o número de brasileiros que têm plano de saúde ao longo de 2016. Ao total, são mais de 1,3 milhão de pessoas sem convênio em relação ao ano passado, segundo levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar. O resultado negativo se deve à recessão econômica e ao nível de desemprego no país. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) responsabiliza a gestão do PT pela gravidade da crise no Brasil.

“Mostra claramente que a crise é bastante profunda e mais um resultado do desgoverno passado. Nós estamos dando todas as contribuições, esperamos que sejam votadas todas as reformas que o país tá precisando, a reforma tributária, a reforma política e as outras reformas que serão necessárias para poder, no mínimo, apontar caminhos para a gente superar essa grave crise econômica e política que a gente vive”, disse o tucano.

O deputado Geraldo Resende – que também é médico – ainda apontou as consequências da situação, como o aumento das filas do SUS, por exemplo.

“As pessoas estão já cortando na própria carne, as pessoas estão cortando aquilo que muitas vezes aquilo que é essencial, inclusive, o plano de saúde – voltando a serem atendidas procurando pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. E, mais uma vez, o SUS na crise em que se encontra vai se deteriorar cada vez mais”, acrescentou o parlamentar.

A maior queda de beneficiários foi na região Sudeste. Em 2016, 1 milhão abandonaram os planos de saúde, representando quase 80% do total do país. Somente no estado de São Paulo, 630 mil deixaram de ter. A região Sul encerrou o ano passado com 95 mil beneficiários a menos. Já no Centro-Oeste, 42 mil pessoas deixaram seus convênios e no Nordeste, 103 mil vínculos rompidos.

*Do PSDB Nacional

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