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Delações premiadas da Lava-Jato trazem pistas que levam ao ex-presidente Lula

Valter Campanato / ABrBrasília (DF) – Reportagem publicada na edição deste sábado (24/10) da revista Época mostra que as delações premiadas de envolvidos na Operação Lava-Jato e investigações do Ministério Público trazem diversos indícios que levam ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e sua família.

De acordo com a publicação, o petista estaria envolvido na interferência em contratos de fornecedores da Petrobras. Segundo a delação do lobista Fernando Soares, o Baiano, em 2011 Lula agiu para beneficiar o empresário Eike Batista em contratos com a Sete Brasil. Em troca, o empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula, recebeu R$ 2 milhões para pagar despesas de um imóvel de uma nora do ex-presidente.

Lula também é investigado pelo Ministério Público Federal por tráfico de influência internacional. Ele é suspeito de ter feito lobby para empreiteiras envolvidas no Petrolão, em especial a Odebrecht, em negócios na América Latina e na África, e de ter influenciado a concessão de empréstimos do BNDES para obras no exterior. Dez de suas palestras também são investigadas. O ex-presidente teria recebido R$ 4 milhões da Odebrecht para realizar palestras em áreas de interesse da empresa.

Doações

Dentre as pistas que levam ao ex-presidente Lula também estão doações do Petrolão feitas para o Instituto Lula. Só da Camargo Corrêa, empresa envolvida na Lava-Jato, o instituto teria recebido R$ 3 milhões, entre 2011 e 2013.

A campanha de reeleição do ex-presidente, em 2006, teria recebido R$ 2,4 milhões do caixa dois da construtora UTC, segundo o dono da empresa, Ricardo Pessôa. Já o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa revelou em delação premiada que uma dívida da campanha de reeleição foi paga com dinheiro do esquema de corrupção. Um empréstimo de R$ 60 milhões ao PT teria sido intermediado pelo empresário José Carlos Bumlai.

Em família

As denúncias também envolvem a família do petista. Além da nora de Lula, um de seus filhos, o empresário Luiz Cláudio Lula da Silva, teria recebido R$ 2,4 milhões em um esquema de venda de medidas provisórias. Documentos e e-mails obtidos pela Polícia Federal mostram que montadoras de veículos pagaram R$ 36 milhões a lobistas pela MPT 471, que esticou o prazo de benefícios fiscais para o setor.

Da assessoria do PSDB Nacional

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