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Depoente fica em silêncio e CPI do Carf encerra reunião

0d4548a4-a29b-4252-b450-3863c06761a8Acabou há pouco a audiência pública da CPI do Carf convocada para ouvir o depoimento da lobista Cristina Mautoni, condenada por envolvimento em venda de medidas provisórias (MPs) que beneficiaram empresas do setor automobilístico.

Amparada por um habeas corpus, ela permaneceu em silêncio e se recusou a responder as perguntas dos deputados.

“Mais uma pessoa fica em silêncio durante a audiência. A depoente se recusou a responder até mesmo perguntas que não a prejudicariam em nada. Já conhecemos o depoimento que ela fez na Polícia Federal, mas seria importante que respondesse aos questionamentos feitos hoje”, relatou o deputado federal Izalci (PSDB/DF).

Cristina é esposa de Mauro Marcondes e sócia da empresa de consultoria Marcondes e Mautoni, apontada pela Operação Zelotes, da Polícia Federal, como intermediária de pagamento de propina para aprovação de medidas provisórias que beneficiaram a Mitsubishi do Brasil e o Grupo Caoa.

A reunião da CPI foi encerrada depois do silêncio da depoente e devido à falta de quórum para votar novos requerimentos de convocação, como os do presidente do Banco Bradesco, Luiz Trabuco; do presidente do Grupo Gerdau, André Gerdau; e do dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria – investigados por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para se livrarem de autuações da Receita Federal.

2618520d-19f5-4131-b959-d98317ed6582No final da reunião, os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Delegado Éder Mauro (PSD-PA) discutiram, depois que o último acusou o PT e o ex-presidente Lula de se beneficiarem do esquema de corrupção no Carf.

“Para fazer acusações genéricas contra a esquerda é preciso ter moral. E quem faz isso responde a inquéritos por tortura de criança e extorsão”, disse Chinaglia.

“Não respondo um inquérito não. Respondo a mais de 40, na Justiça e na Corregedoria de Polícia do Pará”, respondeu Éder Mauro, que é policial civil. “Mas nenhum por corrupção”, completou.

“Um dos processos é por extorsão, que envolve cobrança de dinheiro”, rebateu Chinaglia.

*Da Agência Câmara

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