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“Dia 13 vamos às ruas defender o país”, conclama Cássio

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O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse nesta segunda-feira (7), em discurso, que a condução do ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, para prestar depoimentos à Polícia Federal não é a questão mais importante e nem desqualifica a Operação Lava-Jato.

Para ele, as instituições estão funcionando normalmente dentro da lei e dos princípios que regem a democracia, o que também afasta qualquer possibilidade de seletividade das apurações em andamento.

“Opiniões se houve ou não abusos, vão ter. O fato é que essas investigações têm que ter curso, têm que ter sequência e que elas sirvam para revelar a verdade, que é isso o que a população brasileira deseja nesse instante. O que não pode acontecer é esse episódio ser transformado em uma desqualificação da Lava-Jato. Acho isso um grande equívoco, porque é uma operação feita por várias instituições e que vai respeitar, obviamente, o devido processo legal, como tem respeitado até agora. Vai se estabelecer o contraditório, o direito de ampla defesa. Nós não estamos aqui para prejulgar ninguém”, afirmou.

Sem prejulgamentos

“Eu já disse várias vezes: investigação não é sinônimo de culpa. Não podemos prejulgar absolutamente ninguém. Mas não podemos, a despeito de uma tentativa de desqualificação da Lava-Jato, de uma busca de politização do que está sendo feito pela Justiça do nosso país, simplesmente tentar achar que existe investigação seletiva, que não se apura. Quando o Supremo Tribunal Federal, através de uma manifestação primeira da Procuradoria-Geral da República, determina o arquivamento ou a sequência de uma investigação, é pelos indícios, pelas provas que foram coletadas”, alertou Cássio Cunha Lima.

PT erra

Na avaliação do líder, o Brasil vive um momento muito grave em sua história.

“O PT tem errado muito, o próprio ex-presidente Lula, no último programa eleitoral veiculado em cadeia nacional, disse textualmente: “Cometemos erros”. E talvez um dos derradeiros erros que o PT possa cometer, neste momento, é não compreender bem nem fazer a leitura adequada do que está acontecendo no Brasil. Aqui pessoas não estão sendo perseguidas. Muito ao contrário, busca-se a lei, busca-se o fortalecimento de uma democracia e a consolidação de uma República, onde a lei tem que ser para todos”, disse Cássio.

Governo frágil

Cássio Cunha Lima ressaltou ainda que o atual governo está frágil e acabou com a esperança do povo, a estabilidade econômica, o desenvolvimento e o compromisso com a verdade.

Segundo ele, os brasileiros querem, além do fim da corrupção, a retomada do crescimento, a geração de empregos, a redução da inflação e o combate ao mosquito Aedes aegypti.

“O que as pessoas estão esperando da nossa parte são saídas para o desemprego, para a volta da inflação, para o descontrole na economia, para toda essa situação caótica que o Brasil vive, em decorrência dos equívocos que foram praticados de forma sucessiva nesses últimos anos. Não se trata do fato de uma investigação tal ou qual. Trata-se de um país paralisado, com a economia caminhando para o abismo, com pessoas sofrendo por falta de emprego, com inflação. Há um desalento completo, uma desesperança absoluta, uma descrença total. É disso que estamos tratando aqui. A coisa está tão grave que, no Rio de Janeiro, em Maricá, o governo federal – com sua incompetência e falta de planejamento habituais – construiu unidades do Minha Casa, Minha Vida que, nas primeiras chuvas, ficaram inundadas. São milhares de famílias que saíram de áreas de risco com a promessa de que iriam para um ambiente seguro, mas, na primeira chuva, estão novamente sem casa”, lamentou.

Povo nas ruas

Ao finalizar seu discurso, Cássio pediu ao povo que vá às ruas, no dia 13 de março, para participar dos protestos em todas as cidades do país.

“No dia 13, vamos para as ruas, de forma pacífica, de forma ordeira, democrática, manifestar a nossa insatisfação com este estado de coisas. No dia 13, o povo brasileiro que não tem cargo de confiança no governo, que não tem contracheque, que não é militante pago, ou seja, o povo livre deste país vai para as ruas defender a Nação!”

*Do PSDB Nacional

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