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Dia Mundial do Meio Ambiente: é preciso clareza para mudar

meio ambiente mulherEm cinco de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, época ideal para refletir sobre os perigosos rumos que o Brasil e o mundo vêm trilhando na questão ambiental. Em maio de 2010 a Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu que a enorme perda de vida sustentável caminhava para se tornar irreversível, caso os objetivos globais para impedi-la não fossem atingidos naquele ano. Não foram.

Consumo excessivo; desperdício; “lixo” ocupando todos os espaços; falta de percepção e planejamento; ocupação do solo sem respeito à sua capacidade de uso; falta de logística e  ausência de políticas globais eficientes, são alguns dos entraves a uma política ambiental de qualidade, no mundo atual, que não podem ser ignorados.

As mudanças climáticas já estão acontecendo em várias regiões do nosso país e do planeta. Sabemos que as mulheres são as maiores vítimas da crise ambiental, principalmente aquelas que vivem em uma economia de subsistência, por serem as primeiras a sentir a deterioração da qualidade de vida resultante da poluição e da consequente escassez de recursos naturais.

A hierarquia das leis determina que as da física tenham precedência sobre as de caráter econômico e político. Para estabilizar as emissões de carbono, por exemplo, só podemos colocar na atmosfera a mesma quantidade que dela sai. Isto é fato!

Está em pauta uma nova ordem na economia mundial, relacionada à cadeia global de valores, como resposta à displicência com que a questão ambiental vem sendo tratada. Neste contexto, procedimentos bilaterais não podem ser os mais importantes. É urgente estabelecer acordos globais.

A discussão central está nos critérios de negociação, e o Brasil enfrenta sério problema na política internacional; porque diminuiu sua participação em tratados plurilaterais de livre comércio que, se não são perfeitos, ainda assim são vetores de desenvolvimento internacional.

Cloud World Map

O Brasil tem enorme potencial hídrico; insolação; terras para agricultura enfim, todo o patrimônio necessário para estar na dianteira dos outros países para uma nova ordem global.  Além da cadeia produtiva, é preciso levar em conta a cadeia real de valor sustentável e entender a globalização e a tendência da sustentabilidade.

Internamente, é preciso que o Estado assuma a dianteira na condução da economia voltada para a sustentabilidade e deve mostrar, por exemplo, que compra produtos verdes, uma tendência que não deve ser ignorada. Precisa pensar e adotar  uma tributação que estimule a economia verde.

É necessária uma reforma institucional, investimento e otimização da infra-estrutura e capacidade de inovação.

Estamos em ano de eleições, e o próximo governo será responsável por definir novas estratégias. Confio nas propostas e ações do PSDB e nós, mulheres, encaminhamos nossas sugestões, acatadas neste momento tão importante para o nosso país

*Nancy Ferruzzi Thame é engenheira agrônoma, bacharel em Direito e Gestora Ambiental, já atuou no setor público, no Ministério da Agricultura e prefeituras, e no setor privado, como empresária e professora universitária.  É também a  2ª vice-presidente do PSDB-Mulher Nacional
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