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Geraldo Alckmin: “Impeachment não é golpe, está previsto na Constituição brasileira e eu defendo a abertura do processo”

Gov Geraldo Alckmin no Congresso 4O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ser a favor da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Na opinião dele, o processo não é um golpe e está previsto na Constituição Federal, embora traumático para o país.

“Eu tenho deixado claríssimo que eu ouço muitas vezes muita gente falar em rede da legalidade. Impeachment não é golpe, impeachment está previsto na Constituição brasileira, e a Constituição não é golpista”, ressaltou Alckmin.

Para o tucano, a tarefa de sair às ruas para fazer impeachment não cabe a governadores de Estado e prefeitos, e sim, ao Parlamento, que é onde há o contraditório, que é quem vai decidir. A declaração está na matéria publicada nesta quinta-feira (10) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Questionado sobre sua posição em relação a um eventual impedimento da presidente da República, o governador de São Paulo afirmou: “Eu defendo a abertura do processo”. “Não sou professor de Direito Constitucional para ficar analisando minúcia da questão jurídica”, disse ao se referir à decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, de suspender a instalação da Comissão Especial da Câmara.

Na última terça-feira (8) o governo federal perdeu a primeira batalha do processo de impeachment na Casa após a chapa da oposição vencer por 272 votos a 199. À noite, o ministro do STF respondeu a recurso do PC do B, partido da base aliada a Dilma, e decidiu suspender instalação do colegiado até o dia 16, quando a Corte vai analisar o caso.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), declarou que o governo deve ter se “assustado” com o resultado da votação secreta que elegeu uma chapa pró-impeachment para a Comissão Especial da Câmara. Aécio classificou o resultado como uma derrota “acachapante” para o governo. Segundo ele, o governo deve estar se acautelando para fazer as contas, porque não teve sequer 200 votos numa votação secreta.

Além disso, o senador afirmou não considerar que houve uma interferência do Supremo ao sustar, por meio de liminar do ministro Fachin, a instalação da comissão da Câmara.

Da assessoria do PSDB Nacional

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