Governo acelera pacote de ”bondades” para mascarar impopularidade de Dilma

Na tentativa desesperada de tentar livrar a presidente Dilma Rousseff da impopularidade causada pelo processo de impeachment e pelo desgoverno do PT no comando do país, a equipe econômica do governo resolveu abrir os cofres e tirar do papel medidas populistas já anunciadas pelo Executivo. Com isso, o Planalto espera mostrar que o governo não está parado à espera do afastamento de Dilma, como revela o jornal Estado de S. Paulo desta quinta-feira (30).

O governo lançou esta semana a terceira fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, com meta já reduzida de 3 para 2 milhões de moradias prontas até o fim de 2018. Na nova etapa, os beneficiários já sentirão no bolso o aumento da prestação anunciado em janeiro deste ano, e que afeta principalmente as famílias de renda mais baixa.

O Planalto também diz que vai garantir a liberação de mais recursos aos estados pela Lei Kandir, que desonera o ICMS de exportações. Apesar da negociação em curso, governadores se queixam frequentemente de atrasos nos repasses e já esperam não alcançar os benefícios prometidos pelo Planalto.

Para o deputado federal Elizeu Dionízio (PSDB-MS), o PT tenta, sem sucesso, recuperar a confiança da sociedade. “Eles não tem a capacidade, de fato, de fazer a bondade. Estão correndo atrás de se manter no poder a qualquer preço. E tentando ganhar o apelo da sociedade que já não acredita mais nesse governo. E é por isso que eles estão enfrentando todas as dificuldades que estão enfrentando. Porque não estão focando na administração pública, no avanço da economia, tentando tirar o Brasil desse buraco no qual entrou.”