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Governos perdem para o Aedes e dengue no DF sobe 110%

Gestão Dilma reduziu verbas de combate ao mosquito e o número de cidades com epidemia de dengue aumentou 322%. Na capital federal, casos explodem nas duas primeiras semanas de 2016

FotoOs casos de microcefalia associados ao zika vírus chegaram a 3.893, outros 16 mil registros são previstos pela Fiocruz ainda neste ano e o número de cidades com epidemia de dengue aumentou 322%. Mesmo com os números alarmantes, o governo Dilma reduziu pela metade a verba extra repassada pelo Ministério da Saúde às prefeituras para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.

A verba se refere ao piso variável de vigilância em saúde, recurso adicional do governo federal destinado a estados e municípios para ações de prevenção e promoção de saúde, o que inclui medidas de erradicação do Aedes. A epidemia atinge também o Distrito Federal.

Os casos de dengue em Brasília tiveram aumento de 110% nas duas primeiras semanas de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. A variação foi impulsionada, especialmente, pelo crescimento de ocorrências da doença em Brazlândia: de três para cem. Os dados constam do informativo epidemiológico divulgado quarta-feira (20) pela Secretaria de Saúde.

“Sem efetivo compromisso do governo federal vamos assistir impotentes a uma explosão de casos de microcefalia, derrotados por um mosquito que se prolifera graças à incapacidade de mobilizar os agentes públicos para proteger nossa população”, avalia o deputado federal Izalci, presidente do PSDB/DF. Segundo o relatório da Secretaria de Saúde, há nove suspeitas de contaminação pelo zika vírus em moradores de Brasília e dois casos confirmados. Ainda não há explicação para o crescimento em Brazlândia.

A saúde pública do Brasil vem sofrendo cortes de forma global, assim como outras áreas estratégicas, o que já causa a maior crise de financiamento do SUS desde a sua criação. De acordo com matéria do jornal O Estado de S.Paulo desta quinta-feira (21), em dezembro de 2013, após o Brasil registrar 1,4 milhão de casos de dengue e 674 mortes (maior epidemia já identificada até então no país), a União autorizou o repasse extra de R$ 363,4 milhões para os municípios.

No ano seguinte, os registros e óbitos pela doença caíram para 589 mil e 475 mil, respectivamente. Já em dezembro de 2014, o valor do piso variável diminuiu para R$ 150 milhões e, em 2015, quando o número de pessoas infectadas chegou a 1,6 milhão, com 863 mortos, o valor da verba extra voltou a cair, desta vez para R$ 143,7 milhões. Somados, os valores dos dois pisos (variável e fixo), no entanto, houve queda nos recursos, de R$ 1,56 bilhão em 2013 para R$ 1,41 bilhão em 2015.

Epidemia

O número de municípios que viviam uma epidemia de dengue em dezembro de 2015 é 4,2 vezes maior se comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o Ministério da Saúde, 32 cidades apresentavam mais de 300 casos por 100 mil habitantes em dezembro de 2014. Em dezembro do ano passado, esse número subiu para 135.

Segundo matéria do Estadão, os municípios reclamam da falta de auxílio emergencial diante da possibilidade de uma nova epidemia neste ano. Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses ouvido pelo jornal, afirma que a verba extra deveria ser ampliada diante da situação emergencial de surtos de dengue e zika. “Essa redução orçamentária é calamitosa. A situação do zika e da microcefalia é dramática e este é o momento de empenhar todo o esforço possível”.

*Com informações do PSDB Nacional

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