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Herança de Dilma, desemprego continuará crescendo em 2017

desemprego.ebc_A falta de trabalho é considerada a consequência mais dramática da recessão econômica que já dura mais de dois anos no Brasil, deixada como legado do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A crise prolongada acumulou mais de 12 milhões de desempregados no período de três meses, encerrado em novembro de 2016. Segundo reportagem da revista Veja deste domingo (8), a cada dia útil, 11.765 trabalhadores ficaram sem ocupação no país. Esse é o pior resultado desde 2012. A taxa de desemprego atingiu 11,9%, outro recorde, e as estimativas continuam desanimadoras para 2017.

De acordo com a revista, a recuperação prevista para este ano será mais lenta do que o esperado. A queda de 20% nas vendas de carros novos, retrocedendo o setor a décadas atrás, é um exemplo desta realidade. O resultado abaixo do esperado levou os executivos do setor automobilístico a reduzir a projeção de crescimento em 2017 para 2%. Em novembro de 2016, eles previam um aumento das vendas de 7%.

O mesmo aconteceu com o Banco Central, que diminuiu a estimativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB). A primeira previsão, anunciada em setembro de 2016, esperava um aumento de 1,3% no PIB. Agora, a perspectiva caiu para 0,8%.

O número de pessoas que trabalham por conta própria também é apontado pela reportagem como um sinal desencorajador para o mercado de trabalho. “É gente que perdeu o emprego com carteira assinada e buscou alternativas como abrir o próprio negócio ou fazer um bico. Esse movimento amenizou as demissões no setor privado”, disse o economista da consultoria Tendências, Thiago Xavier. No entanto, ele acredita que a capacidade de absorção do mercado informal parece estar se esgotando.

A economista-chefe da consultoria Rosenberg Associados, Thais Zara, acredita que o processo de corte da taxa de juros, iniciado pelo Banco Central em outubro de 2016, deve começar a surtir efeito a partir de março. Ela alerta para o fato de que a recuperação do mercado de trabalho acontecerá de forma lenta e gradual.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria na revista Veja.

*Do PSDB Nacional

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