A crise econômica ‘patrocinada’ pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) impactou fortemente um dos setores que mais emprega no país: o da construção civil.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), quase meio milhão de postos de trabalho foram fechados no Brasil nos últimos 12 meses, período que se encerrou em fevereiro deste ano. São 467,7 mil trabalhadores demitidos.
Em Pernambuco, o estrago também foi grande. Reportagem publicada nesta quinta-feira pelo Jornal do Commercio informa que deixaram de existir no Estado 27,1 mil empregos nos últimos 12 meses. A base para o cálculo são os números do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
“Continuamos demitindo mais do que admitindo em 2016”, revelou ao jornal o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), Gustavo Miranda. Ele informa, ainda, que a situação se agrava porque várias obras públicas estão paralisadas devido ao fato de o governo federal ter deixado de repassar recursos.
Cita obras como os terminais integrados de passageiros, as estações dos BRTs,conjuntos habitacionais que em construção em pelo menos quatro bairros do Recife, a Ferrovia Transnordestina, a Adutora do Agreste, entre outras.
A escalada da perda de empregos na construção civil em Pernambuco registra que, em fevereiro do ano passado havia 136.037 trabalhadores com carteira assinada. No mesmo mês, deste ano, esse total caiu para 108.858.
Até 2014, ano em que a presidente Dilma foi reeleita, a construção civil era a responsável pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco. Com a Refinaria Abreu e Lima, o polo petroquímico em Suape, o Estaleiro Atlântico Sul e outros empreendimentos, o setor apresentou crescimento de dois dígitos por vários anos.
*Da assessoria PSDB-PE
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