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Herança Dilma: IPEA revela que inflação dos alimentos cresceu há seis anos sem parar

Inflacao Foto Marcelo Camargo - ABrUm estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta que os preços dos alimentos são os vilões da inflação nos últimos seis anos. Os alimentos básicos para os brasileiros foram as principais vítimas da grave crise econômica imposta ao país pelo governo Dilma Rousseff.

A escolha do período do levantamento foi devido ao fato da inflação ter fugido à meta estabelecida, estourando o teto de tolerância fixado pelo Banco Central, de 6,5%, a partir de meados de 2010, quando a gestão do país já estava nas mãos da presidente afastada.

Em alguns momentos mais críticos de alta de preços, como no terceiro trimestre de 2013, os alimentos chegaram a responder por 40% do índice cheio de inflação.

De 19 itens do grupo de alimentação que compõe o IPCA, 17 tiveram variação acima da variação geral do índice, de 55,5% – percentual acumulado de janeiro de 2010 a maio de 2016. As maiores altas ficaram com os subgrupos de cereais, leguminosas, como: feijão, ervilha, soja; e oleaginosas, que seriam castanhas, nozes, amendoins, que subiram 116%. As hortaliças e verduras tiveram aumento de 116,2%. As carnes e pescados, que pesam mais no bolso do consumidor, tiveram altas de respectivamente 90,8% e 78,5%. Leite e derivados subiram 86,9%. Todos esses números compõem um quadro desfavorável ao consumidor e representam perda de poder aquisitivo.

O deputado federal Paulo Martins (PSDB-PR) criticou o método utilizado pelo governo petista de controlar os preços dos alimentos pela política de juros, deixando de fazer repasses aos preços administrados e maquiando a real situação do país.

“O consumidor acaba sentindo, porque são produtos que ele não consegue abrir mão. Às vezes há variações, ele substitui uma coisa pela outra, mas os alimentos têm subido de forma geral. E o governo atacava o problema de forma errada. A inflação, sobretudo numa grande gama de produtos, como alimentos, que são produtos sazonais, você controla com abertura de mercado. Com uma maior oferta. Se aqui tá caro, você tira barreiras de importação inunda o mercado com mais ofertas e controla os preços.”

Segundo o levantamento, a evolução recente dos preços dos alimentos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ainda é reflexo da intensa desvalorização cambial ocorrida no segundo semestre de 2015. Paulo Martins acredita que, se a decisão do Congresso for mesmo pelo afastamento definitivo de Dilma, a nova equipe econômica que já assumiu a gestão do país terá condições de mudar o atual sistema, que define os preços com base em índices como o IPCA.

“Pelo perfil dos homens que estão na equipe econômica, que entendem de economia e seus fundamentos, não são fraudes como Guido Mantega e aquela turma da Dilma, eu acredito que eles passarão a trabalhar com questão da inflação com lei básica de mercado que é oferta e procura. Claro que isso não deve acontecer do dia pra noite. Há algumas estruturas amarradas, há uma questão cultural no Brasil, mas a tendência deve ser essa.”

*Da assessoria do PSDB Nacional

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