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Herança do PT: Desemprego atinge 13,8 milhões de brasileiros

Numa das piores heranças deixadas pelo PT ao país, o Brasil já soma quase 14 milhões de pessoas desempregadas, sem ocupação formal. No trimestre encerrado em maio, 13,8 milhões de pessoas estavam em busca de emprego, o que corresponde a 13,3% da população, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (30). No final de abril, essa taxa chegou a mais de 14 milhões, uma das maiores desde que se intensificou a crise econômica, durante o governo Dilma Rousseff.

Deputada federal pelo PSDB de Santa Catarina, Geovania de Sá aponta que a recuperação do emprego ainda será lenta em comparação com outros indicadores econômicos, mas reconhece os primeiros passos em direção à estabilidade.

“O governo da ex-presidente Dilma Rousseff ainda tem um reflexo muito alto nesses indicadores. Mas o que se vê de positivo é que antes, chegamos a um índice acima de 14 milhões de desempregados, e hoje já vemos uma recuperação. É lógico que está lento, mas o reflexo da economia já afeta o mercado de trabalho, e as pessoas estão retornando aos poucos.”

Entre os perfis de desempregados, os jovens entre 18 e 24 anos são os mais atingidos, e já somam 4,5 milhões no país. A dificuldade de encontrar trabalho também afeta quem tem mais idade, na faixa dos 40 a 59 anos. A taxa de desemprego nesse grupo ficou em 7,9% no trimestre analisado. O IBGE contabiliza ainda a subutilização da força de trabalho, ou seja, pessoas que sobrevivem de trabalhos não fixos, com baixa renda e poucas horas trabalhadas. No Brasil, 26 milhões de pessoas estão nessa situação.

Para Geovania, isso exige que o governo e os parlamentares tomem medidas para reverter esse cenário. “A própria reforma trabalhista, a partir do momento que for aprovada no Senado, será uma incentivadora para aumentar o trabalho. É preciso também estimular a educação, a qualificação, preparando a mão de obra. São várias as frentes e medidas que podem ser tomadas”

Apesar do desemprego em alta, o rendimento médio do brasileiro, estimado em R$ 2,1 mil no trimestre encerrado em maio de 2017, manteve estabilidade frente aos três meses anteriores, e ao mesmo período no ano passado. Além disso, o cenário do mercado formal de trabalho já é mais positivo. Por dois meses consecutivos, o Brasil abriu mais vagas do que fechou. Só em maio, foram criados mais de 34 mil postos de emprego com carteira assinada.

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