
De acordo com o Relatório Trimestral de Acompanhamento Diferenciado de Empreendimentos de Transmissão, assinado pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE), são 227 projetos que descumpriram o cronograma de obras definido em contrato, do total de 363 empreendimentos de expansão da rede básica monitorados pelo órgão regulador.
Para o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), os dados são reflexo do “rastro destrutivo” da gestão da presidente Dilma Rousseff. “Ainda quando ministra das Minas e Energias, Dilma começou a desmontar o setor elétrico nacional e permitiu o maior escândalo de corrupção do planeta na Petrobras”, afirmou.
O relatório aponta que as linhas de transmissão contabilizam o atraso médio de 503 dias. “Percebe-se que o principal fator de atrasos é o licenciamento ambiental. Dos empreendimentos que demandaram licenciamento ambiental, mais de 71% sofreram atraso nessa etapa”, informou a equipe de fiscalização, ao observar dados de execução dos projetos nos últimos cinco anos.
Além do licenciamento ambiental, outros fatores também foram indicados como causa dos atrasos, como a definição de projetos e assinatura de contratos (66,7%), o processo de compra de materiais (66,5%) e problemas na execução das obras em si (39,2%).
Efeitos
Segundo o tucano, os efeitos aparecem agora “de forma intensa”, prejudicando o país. “Ao mesmo tempo em que reduz a qualidade do serviço prestado, as tarifas de energia elétrica aumentam de forma exorbitante. Lamentavelmente, o que vemos é a soma da incompetência com a roubalheira”, concluiu.
(da assessoria do PSDB Nacional)