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Indicações para o CARF devem ser revistas, aponta Izalci

d5ce376e-ccfe-4d6d-bca6-da45455c9badParlamentar, que é membro da CPI, afirma que responsáveis pelas indicações serão chamados a depor na comissão

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)que investiga recebimento de propinas para beneficiar empresas nos julgamentos do Conselho de Administração Fazendária (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que decide sobre recursos impetrados por empresas autuadas pela Receita Federal, ouviu ontem Edison Pereira Rodrigues, que é ex-presidente do Carf; a filha dele, Meigan Sack Rodrigues; o advogado Tharyk Jaccoud Paixão; e o ex-conselheiro do Carf Guilherme Pollastri Gomes da Silva.

Embora estivessem amparados por “habeas corpus”, os depoentes responderam algumas perguntas feitas pelos membros da CPI. Edson e Meigan são acusados de usar o advogado Tharyk Paixão para cooptar o então conselheiro Guilherme Pollastri Gomes da Silva. Pai e filha teriam trabalhado para livrar a empresa Laser Tech Comércio e Importação de Eletrônicos e teriam oferecido entre R$ 30 e 50 mil a Polastri.

O esquema do Carf está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público na Operação Zelotes. A suspeita é que tenham causado prejuízos de quase R$ 20 bilhões aos cofres públicos. Segundo o deputado federal Izalci, que é membro da CPI, as indicações para os cargos de conselheiros devem ser revistas e a CPI poderá chamar dirigentes das Confederações que indicaram os conselheiros suspeitos de corrupção. Hoje, eles são indicados pelos contribuintes (confederações patronais) e pela Fazenda Pública  – em geral servidores da Receita Federal.

Na próxima semana, a CPI vai ouvir o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, Cristina Mautoni, da MMC, e amiga pessoal da família do ex-presidente Lula,  e a ex-secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Lytha Spíndola. Para a PF, Lytha, que é mãe de Vladimir Spindola Silva, parceiro de Edison Pereira Rodrigues, um dos sócios da SG Consultoria Empresarial, empresa investigada na Operação Zelotes, era o canal de lobby no MDIC.

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