PSDB – DF

“População está pagando preço pelo desgoverno do PT”


Diante da maior inflação medida nos últimos 13 anos, deputado federal Izalci, presidente do PSDB/DF, destaca que governo do PT segurou os preços até as eleições e agora o descontrole nas contas em 2015 penaliza a população

A alta generalizada dos preços, que tem colocado o brasileiro em estado de alerta, atingiu nível histórico, segundo o IBGE. O percentual foi medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e divulgado hoje. Em todo o País, os consumidores acompanham no dia-a-dia a retração no poder de compra. “Enquanto Dilma permanecer no governo, a tendência é piorar”, alerta o deputado federal Izalci, presidente do PSDB-DF.

O índice atingiu 10,67%, segundo IBGE. Já para as populações de baixa renda, a alta nos preços foi ainda maior: 11,52%. Para Izalci, a recessão econômica em que o governo petista mergulhou o Brasil é um ciclo que potencializa a falta de investimentos. “Tudo isso é reflexo de uma política equivocada da presidente Dilma e do PT. O governo perde receita e a solução que encontra é aumentar imposto”, critica.

Os chamados preços administrados são os principais responsáveis pela volta da inflação ao patamar de dois dígitos, o que não se via há 13 anos. Esses são os itens cujos valores são controlados pelo governo – como energia, gasolina, gás de cozinha e plano de saúde, segundo informações divulgadas na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo.

Marcado por aumentos como o de 51% na energia elétrica, de 20,10% na gasolina e de 15,09% no ônibus urbano, o ano de 2015 fechou com uma alta de 18,08% nos preços administrados, informa a reportagem. “Eles seguraram os preços durante a campanha eleitoral, tentaram disfarçar, e depois vieram os aumentos”, lembra o deputado.

O desequilíbrio nas contas públicas também contribui para a escalada dos preços em 2015. Isso ocorre porque o aumento dos gastos do governo injeta dinheiro na economia, o que estimula a demanda e, por fim, acaba gerando inflação na ponta da cadeia. Em 2016, a expectativa é de que a inflação siga pressionada.

MAIS ATINGIDOS

Os índices medidos por diversos institutos de pesquisas confirmam que os efeitos da gestão ineficiente da economia atingem todas as classes sociais. No entanto, para as classes de baixa renda, em 2015 o aperto nas contas foi sentido com mais força. “Os pobres sempre serão os mais atingidos. Populações com menor renda são as que mais perdem, o que é uma contradição, já que esse governo diz que defende tanto essa parcela da população”, critica Izalci.

Informações divulgadas pelo Portal G1 apontam que a inflação da baixa renda quase dobrou entre 2014 e o ano passado. A inflação da baixa renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), acumulou, no ano de 2015, uma alta de 11,52%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Passou, portanto, de 6,29% para 11,52%.

Pressionaram mais os preços dos alimentos, habitação e transportes. O IPC-C1 reflete a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais. Em 2015, o que mais subiu para essa faixa de renda foi o preço dos alimentos (13%), de transportes (13,2%) e de habitação (14,6%). Na análise dos itens que mais pressionaram o índice foram cebola, tomate e açúcar refinado.

BRASÍLIA, A MAIS CARA DO PAÍS

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), depois de Brasília, cujo índice chegou a 11,95%, as maiores taxas são no Rio de Janeiro, 10,44%, Porto Alegre, 10,85%, e São Paulo, 11,58%.

As informações são de reportagem desta quarta-feira (6/01) do jornal Correio Braziliense. “Brasília, além de ter a maior inflação, teve a maior perda de receita. Enquanto a receita da União, que também está em crise, subiu, nós perdemos mais de R$ 1 bilhão de arrecadação, exatamente pela evasão das empresas”, avalia o tucano Izalci.

O parlamentar destacou que a situação em Brasília se replica nas demais capitais brasileiras porque o país não oferece “condições de competitividade” satisfatórias para competir com outras empresas, também a nível internacional. “Na prática, aumento de preço em uma recessão como essa faz piorar a situação. É o que está acontecendo. Com o aumento da inflação, aumenta o número de desemprego, mais empresas vão fechando”, afirmou.

A expectativa do Ibre-FGV para 2016 é que o elevado custo de vida continue minando o poder de compra dos brasileiros. O instituto estima que a inflação neste ano será de 7,3%, potencializada pela alta do dólar, desvalorização do real e pelos aumentos nos supermercados, no ICMS e reajustes nas tarifas de ônibus urbanos, como ocorreu no Distrito Federal.

 

*Com informações do Correio Braziliense, Estado de S.Paulo e Portal G1

————-

Assessoria de Comunicação
Diretório Regional – PSDB/DF
(61) 3340-4145

Ver mais