Brasília (DF) – Os 13 anos e quatro meses da gestão petista à frente da administração pública brasileira deixaram marcas profundas na economia. De promessa de crescimento na América Latina, o Brasil passou à ‘lanterna’ e se afundou em uma recessão jamais vista em 25 anos. Os erros na condução da política econômica e a ingerência adotada pelo PT como prática corriqueira levaram o país a um ciclo contínuo de contração na atividade econômica. Como resultado, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu míseros 0,1% em 2014, e chegou aos 3,8% negativos em 2015.
As contas públicas do país também começaram a apresentar rombos históricos, ano após ano. Em 2015, o déficit foi de R$ 111,24 bilhões, o equivalente a 1,88% do PIB. Já no período de 12 meses encerrado em maio deste ano, o prejuízo foi de R$ 150,5 bilhões – 2,51% do PIB. A calamidade nas receitas do país obrigou o governo do presidente em exercício Michel Temer a estipular uma nova meta fiscal para 2016: rombo de R$ 170,5 bilhões.
O valor, aprovado pelo Congresso Nacional, é significativamente superior às estimativas irreais feitas pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff, que chegou a contabilizar um superávit primário de R$ 24 bilhões para este ano, para depois corrigir a meta fiscal para um rombo de R$ 96,6 bilhões, ainda bem inferior ao déficit real.
O deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP) destacou que todos os indicadores econômicos do país demonstram a herança maldita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afastada Dilma e o PT deixaram para trás.
“Qualquer indicador macroeconômico é problemático, e vai exigir muito esforço para que a gente possa reverter essa situação. Você pode falar do desemprego que está alto, dos juros que estão altos, das contas públicas que não fecham, enfim. Onde você olha, há um problema a ser resolvido. Não há nem como dizer ‘olha, esse número está ruim em detrimento de outro que está muito bom’. Não. Qualquer indicador macroeconômico é um problema a ser resolvido, demonstrando que Dilma, Lula e o PT não tinham o menor compromisso com a população, com o Brasil, com as futuras gerações”, afirmou Covas, que é economista.
País desacreditado
Os sucessivos resultados negativos na economia levaram o país ao descrédito: empresas e investidores nacionais e estrangeiros perderam a confiança na capacidade brasileira de honrar os seus compromissos. Como resultado, o Brasil foi rebaixado e perdeu o grau de investimento e o selo de bom pagador pelas três maiores agências internacionais de classificação de risco: Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch.
A consequência disso é que, como o risco de o país dar calote nos investidores é maior, o Brasil tem que pagar uma taxa de juros mais alta aos credores, conta que é repassada aos brasileiros. Não que a população precisasse, já que o Brasil já tem a maior taxa de juro real do mundo, 6,78% ao ano, segundo uma pesquisa com 40 países feita pelo economista Jason Vieira, da Infinity Asset Management, em parceria com o site MoneYou.
Para o deputado Covas, a gestão petista tentou ‘surfar na onda’ de prosperidade e estabilidade econômica que o Brasil viveu após o sucesso do Plano Real, e se esqueceu das medidas necessárias para manter o crescimento e desenvolvimento do país.
“Governaram surfando na onda do que o PSDB havia plantado no país no governo Fernando Henrique Cardoso, no crescimento internacional, e deixaram uma grande herança maldita nas contas públicas e em todos os setores da economia, a ser resolvida a agora, novamente, com a ajuda do PSDB”, ressaltou o tucano.
Crise sentida no bolso
A crise econômica, no entanto, já é sentida há tempos pelos brasileiros no próprio bolso. Com aumentos constantes nos preços da energia elétrica, da gasolina e dos alimentos, a inflação chegou aos dois dígitos na gestão de Dilma Rousseff: foi de 10,67% em 2015, bem acima do teto da meta do governo, que era de 6,5% ao ano.
A alta dos preços também obrigou as famílias brasileiras a adequarem seus orçamentos, recuando o consumo. Consequentemente, o ano de 2016 já começou batendo recorde no número de brasileiros endividados: 59 milhões, segundo levantamento da Serasa Experian. Foram quase cinco milhões a mais de brasileiros endividados do que no começo do ano passado.
“O lado mais perverso dessa crise é que por trás desses números que nos causam espanto, nós sabemos que tem o sofrimento da população”, constatou o deputado. “Daqueles que estão desempregados, daqueles que estão com dívidas no banco, daqueles que hoje perderam a esperança em um país melhor. A população sente no bolso e no estômago os efeitos dessa herança maldita de Lula, Dilma e PT”, avaliou.
Bruno Covas acrescentou ainda que somente com muito trabalho, “somando esforços com várias forças políticas e arregaçando as mangas”, é que será possível reconstruir a economia do país e recolocar o Brasil na rota do crescimento.
*Da assessoria do PSDB Nacional
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