“Isso não é uma organização social, é um quadrilha”, diz Nilson Leitão ao criticar nova invasão de fazenda em São Paulo

A invasão de propriedades de desafetos do Partido dos Trabalhadores ganhou mais um capítulo no país. Após a depredação de casas próximas à residência do presidente em exercício, Michel Temer, em São Paulo, neste fim de semana, a fazenda Esmeralda (em Duartina, interior paulista) voltou a ser ocupada. É a segunda ocupação somente neste mês na propriedade – que pertence a um amigo do peemedebista desde a década de 80, o empresário João Baptista Lima Filho, sócio da Argeplan.

Entre os dias 9 e 15 de maio, o local foi ocupado por mais de mil famílias do Movimento dos Sem-Terra (MST) em protesto ao afastamento da petista Dilma Rousseff da Presidência da República. De acordo com matéria do jornal O Globo desta terça-feira (24), a fazenda foi invadida agora por cerca de 250 pessoas da Frente Nacional de Luta (FNL).

O deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) voltou a criticar o movimento político, que segundo ele, é comandado pelo PT e vem devastando terras e propriedades no país. “Não importa se é MST, FNL, a sopa de letra que for é o que menos importa. O comando disso é dos radicais petistas devido ao impeachment, mas que já invadem há muito tempo. A desculpa não é só o impeachment, é o sistema que eles sempre usaram para invadir áreas e propriedades e vão continuar a fazer esse tipo de invasão. Isso não é uma organização social, é um quadrilha. É uma organização criminosa que continua invadindo terras e propriedades no Brasil afora. Não interessa de quem é o dono, mas a invasão é um ato criminoso”, destacou o parlamentar.

Para o tucano, o problema não é o assentamento de terras. “O PT ficou no poder 13 anos e se não conseguiu assentar esse grupo que invadiu a culpa é do partido e não do governo que está aí há 10, 12 dias. O problema não é assentar, eles não querem a terra, eles querem é a baderna.”

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